Desde o ano ado, brasileiros inscritos no Cadastro Único e beneficiários do Bolsa Família receberam uma grande oportunidade de mudar de vida. Através do programa Acredita, o Governo Federal, por meio do MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social) está possibilitando linhas de crédito para a camada mais vulnerável da população.
Tendo como objetivo atender diversos setores e perfis dos brasileiros, o programa conta com diversos detalhes e características voltadas para pessoas diferentes. Por isso, o Acredita conta com quatro eixos distintos e a linha de crédito voltada para beneficiários do Bolsa Família e inscritos no Cadastro Único é o Acredita no Primeiro o.
Confira abaixo os quatro eixos do programa:
- Acredita no Primeiro o: Voltado para famílias de baixa renda, informais, mulheres, pequenos produtores rurais e apoio ao programa Fomento Rural;
- Acredita no seu Negócio: Voltado para empresas e com o objetivo de renegociar dívidas e o a crédito para MEIs e microempresas;
- Mercado Secundário para Crédito Imobiliário: Voltado para fortalecer o setor imobiliário e criar mercado secundário de crédito imobiliário mais forte;
- Eco Invest Brasil: Voltado para incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis em território brasileiro.
Empréstimo do Bolsa Família: Vagas seguem liberadas 1k16s
Mesmo com a demora para abrir a operacionalização do programa Acredita em bancos federais, como a CAIXA e o Banco do Brasil, por exemplo, o Governo Federal comemora os primeiros resultados da liberação dos empréstimos.
Em entrevista ao programa "Bom dia, ministro", dos canais oficiais de comunicação do Governo Federal, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, apresentou alguns resultados do Acredita em seu primeiro ano de existência:
- R$ 726,4 milhões liberados na economia nacional através do Acredita no Primeiro o;
- Mais de 87 mil brasileiros beneficiados;
"A gente financia os pequenos para a abertura de um negócio. ‘Eu quero montar um salão de beleza’, ‘eu quero montar uma oficina mecânica’, ‘eu me formei em jornalismo e quero montar um portal’, ‘sou do Bolsa Família e me formei em odontologia, mas não tenho dinheiro do consultório’. Então, não estou falando daquela situação que a gente tipicamente conhece", exemplificou o ministro sobre o Acredita.
No caso do Acredita no Primeiro o, o cidadão pode receber um crédito orientado de até R$ 21 mil para quem pretende abrir seu primeiro negócio próprio. Para quem já tem um negócio em atividade através do MEI (Microempreendedor individual), existe um limite de até 30% do faturamento anterior ao período em que solicitou o empréstimo.
Vale lembrar que além das instituições financeiras federais já citadas acima, o programa Acredita também está sendo gerenciado e operacionalizado por bancos regionais e estaduais, como o Banpará, o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste, por exemplo.
É importante também destacar que o programa Acredita, inicialmente, tem prazo de validade. A previsão é de que para todos os eixos, principalmente no que se refere aos programas de renegociação de dívidas, o canal esteja aberto até 2026 ou 2027.
No que diz respeito ao financiamento do programa Acredita, R$ 500 milhões foram aportados inicialmente do Tesouro Nacional no Fundo Garantidor de Operações (FGO). Além disso, existem mais R$ 500 milhões que estão previstos para a liberação em 2025 e a projeção é de que o valor total dos empréstimos supere os R$ 12 bilhões ainda neste ano.
Os números revelam que a região Nordeste concentra a maior quantidade de operações e recursos disponibilizados. O Ceará lidera as estatísticas, com mais de 22 mil operações e um total de R$ 160 milhões de crédito disponibilizado para os inscritos no CadÚnico.
Para saber mais sobre o empréstimo, o beneficiário pode procurar os bancos que ofertam hoje os valores: Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e cooperativas de crédito, como Sicoob, Sicredi e Cresol.
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